A revolução científico-tecnológica introduziu profundas mudanças no mundo contemporâneo e essas mudanças já estão instaladas na economia e na sociedade do conhecimento. Um exemplo é a quebra de barreiras geográficas, que propicia maior rapidez e qualidade na comunicação e interação entre culturas e meios sociais. Constitui-se, agora, um sistema global integrado, mas como em todo processo social, somente uma parcela da sociedade participa dele.
É por isso que as novas tecnologias vêm permitindo extrapolar as fronteiras de espaço/tempo, favorecendo, assim, a velocidade da coleta e processamento das informações e a interatividade em qualquer parte do mundo. Cabe verificar como as pessoas distribuem e utilizam a informação de forma que se transforme em conhecimento.
A revolução tecnológica cria novas formas de socialização, processos de produção e, até mesmo, novas definições de identidade individual e coletiva. Diante desse mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação surge como utopia necessária e indispensável à humanidade.
A escola que ficar fora desse processo não conseguirá renovar sua prática de ensino-aprendizagem, nem propiciar o desenvolvimento integral do aluno ou valorizar o seu lado social, emocional, crítico, imaginário e deixar à margens para a exploração de novas possibilidades de criação.
Ao utilizar o computador no processo ensino-aprendizagem, a escola não deve deixar que ele se torne um artigo de luxo ou peça decorativa, mas deve auxiliar professores e alunos a repensar seu papel frente às novas tecnologias.
O computador, como ferramenta para aprendizagem, desenvolve habilidades intelectuais e cognitivas, o que leva o indivíduo a explorar suas potencialidades, criando autonomia na aprendizagem. Com o uso das Novas Tecnologias, o papel do professor não é apenas o de transmitir informações, mas o de facilitar a aprendizagem. Assim, o computador passa a ser aliado do professor, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar.
O professor também precisa se capacitar e ter a disposição de encarar esse novo desafio que é a informática educativa. O computador não é um bicho de "sete-cabeças" e não salvará o ensino se não soubermos utilizá-lo.
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